mas eu entendo a juventude

Obrigada, com licença, por favor. Morena, alta…

        Em minha última viagem, num tipo de ‘missão terapêutica’ observei as pessoas me observarem …e pra minha própria decepção, não encontrei nada parecido com compaixão, sensibilidade ou percepção.
        Quando vi aquelas pessoas todas dividas entre o que elas realmente são e o que elas fazem parecer ser, eu consegui entender, pela primeira vez, toda essa confusão que fazemos entre criar uma ilusão sobre alguém e se defrontar com algo além da imagem dela, sem contar a fatal frustração que nos invade quando a imagem se desfaz pelo convívio. É um ciclo.

E quem sabe da loucura alheia?

       Atravessar constantemente o limiar entre histeria e neurose ( e isso é uma auto-análise), exige o relacionar-se ou não, de maneira extremista, sem meio termo, porém ou, mas. Exige decidir compartilhar você totalmente com alguém ou ‘sólamente ’ com você.
       Em minha última viagem eu me dispus a descobrir até onde estou disposta sobre relacionamentos.
                                                                                               Estou disposta a extremos. E só.